terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Poder escolher não é fazer o que quer.

Célia Aparecida Silva, Vânia Tupan Lalli

EMEIEF Monsenhor João do Rego Cavalcanti

2º Ciclo Inicial - Ensino Infantil

Não é nem um pouco fácil ensinar a criança a fazer escolhas justas para si mesmo e para o coletivo, não é mesmo?

Em nossa escola, pensamos em uma educação voltada para o desenvolvimento da autonomia moral dos alunos, mas é preciso lembrar que o conceito de autonomia é mais amplo que a aquisição da independência e a primeira, segundo Piaget, é construída a partir da interação da criança com os diversos ambientes sociais e durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá mediar sua aprendizagem, contribuindo na construção de seus valores, princípios e normas.
E para facilitar esse processo, precisamos pensar em alguns princípios, tais como:
- Qualidade do ambiente, favorecendo as relações de cooperação;
- Estímulo à investigação;
- Tempo adequado e diferentes materiais;
- Registro e reflexão por parte do professor
Participar do planejamento e elaboração da rotina, escolher o livro da biblioteca circulante a ser levado para casa, participar de forma ativa de eleições promovidas na escola, escolher a atividade que quer participar durante os momentos organizados com diferentes propostas, são alguns exemplos que podem favorecer a aquisição dessa autonomia.


Ao longo do ano as crianças vão se apropriando da rotina e desenvolvem a criticidade a ponto de questionarem a organização e o planejamento da escola, possibilitando uma educação que respeita e valoriza os saberes e interesses das crianças em prol de seu desenvolvimento.



A REDE EM RODA 2015

Educação, Tecnologias e Inclusão Digital
Secretaria da Educação de Santo André / SP - Brasil

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